As cianotipias transcendem a mera técnica analógica para se tornarem guardiãs de memórias. Sob a exposição solar, o cuidadoso manuseio e contato com os elementos tornam-se parte intrínseca do processo, onde a alteração dos tempos de exposição busca a construção de imagens abstratas que ecoam a efemeridade das experiências. Nessa dança entre luz e sombra, a sobreposição de negativos e a introdução de elementos da biodiversidade, como ervas e terra, conferem às cianotipias uma profunda narrativa, onde as memórias se entrelaçam com a natureza, dando vida a um universo visual de significados em constante evolução.

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