O autor criou uma jornada de autorretrato singular, fundindo diferentes imagens capturadas num período específico, com elementos intrínsecos do corpo humano, como pelos, cabelos, olhos e mãos. Esta fusão artística dá origem a imagens abstratas que, por um lado, evocam uma sensação nostálgica, enquanto, ao mesmo tempo, apresentam elementos ambíguos que convidam o observador a interpretar a obra através da sua própria experiência de vida. Nesse processo, o autor transcende os limites da representação tradicional do eu e cria um espaço visual que estimula a reflexão e a introspeção, desafiando as fronteiras entre o individual e o universal na construção da identidade.
